Nesta singela homenagem, a Fundação Gaia partilha com seus amigos e colaboradores, frases e ideias deixadas por Augusto César Cunha Carneiro, que inspiram e revelam a pessoa sui generis que ele foi durante seus 91 anos de vida, findos em 07 de abril de 2014.

“O que eles fazem com as árvores da cidade é uma barbaridade! Vejam quantas palmeiras incendiadas.”

“(Sobre a Vieira de Castro) esta é uma das ruas mais bonitas de Porto Alegre,  as pessoas deveriam conhecê-la e zelar para que suas árvores, principalmente as figueiras semeadas pelos passarinhos, fossem preservadas.”

“As queimadas são um perigo e uma ameaça à vida no planeta. Se terminarem com as matas de onde virão as sementes e as árvores para que as espécies sobrevivam?”

“Em uma das viagens ao Brasil, Lutzenberger trouxe uma lista de pessoas e fui de porta em porta falar com cada uma delas, pois era acostumado a fazer cobranças. Quando Lutz retornou, estava articulado o que viria a ser o movimento ambientalista  e a futura AGAPAN.”

“Quando eu e Lutz viajávamos e víamos alguém fazendo algo errado, parávamos o carro e íamos falar com os infratores ambientais. No final, de tanto conversar, acabávamos praticamente amigos.”

“Eles colocam o lixo em toda parte, é uma vergonha.”

“Eu queria dar uma palestra, tenho várias prontas. Consegues uma data para mim?” Carneiro participou do Ecologia na Cultura em 2011, 2012 e 2013. Sua saúde frágil impediu que o convite fosse oficializado em 2014.

“ Acho que não sou diferente de todas as pessoas que desde cedo se dedicam a movimentos para aperfeiçoar nossa convivência... Eu fiz o que quis, não culpo os outros de nada. Briguei e vou brigar sempre por aquilo que tem valor. Por relações corretas na sociedade, pelos animais, pela natureza. Procuro influenciar, porque dá resultado e me traz satisfação. Em todo caso, não deixo de me divertir”  Do livro Depois de tudo um ecologista, escrito por Lilian Dreyer e autografado por Carneiro na Feria do Livro de 2013.

Fotos: Cláudia Dreier e Arquivo Fundação Gaia. Edição de fotos e textos: Cláudia Dreier comunicacao@fgaia.org.br

 

 

 

 
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