UMA PROPOSTA PARA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA SUSTENTÁVEL
José A. Lutzenberger
Fundação GAIA

Numa empresa, quando se faz investimentos em equipamentos que se desgastam com o uso, por exemplo veículos, máquinas, ferramentas e outros, a contabilidade leva em conta uma amortização. O valor do equipamento aparece reduzido com os anos. A cada ano a empresa deduz dos lucros uma soma equivalente ao custo inicial dividido pelo número de anos que se supõe seja a vida útil do equipamento. O empresário sábio põe em reserva este dinheiro para que possa adquirir equipamento novo quando o velho não mais prestar.

Existem, no entanto, investimentos em itens que não se degradam, e mesmo itens que valorizam com o tempo. É o caso de uma árvore de madeira nobre. Ela começa como semente e é abatida como tronco quando tiver dezenas, centenas ou mesmo milhares de anos.

Nos enormes plantios de eucalipto ou pinus das grandes fábricas de celulose no Brasil, que hoje são plantados mesmo sem incentivo fiscal ou subsídio, porque é bom negócio plantar árvores que produzem até 60 toneladas/hectare/ano de biomassa aproveitável, a contabilidade nas empresas não leva explicitamente em conta a plusvalia durante o crescimento que costuma durar sete a nove anos. O que importa é o faturamento na venda de celulose ou do papel elaborado. Uma vez que estes empreendimentos são muito grandes e têm dúzias ou centenas de talhões, eles estão sempre plantando e colhendo, o que se abate vem a ser uma média do aumento de valor, um desfrute. É como o juro de um capital investido. Ao contrário do que acontecia na fase da rapina dos grandes pinhais de araucária no sul do País, quando se abatiam árvores com idades que iam até centenas de anos, com fantástico esbanjamento de madeira, hoje, em nosso país, todas as fábricas de celulose, e algumas outras que necessitam de lenha para fornalhas ou casca para produção de tanino, trabalham com madeira por elas plantadas e não mais necessitam subsídios, o esbanjamento é o mínimo inevitável.

Um horizonte de até dez anos é perfeitamente administrável numa empresa, mas, em certos países da Europa central e do norte existem explorações sustentáveis de plantios florestais nos quais as árvores levam sessenta, oitenta e mesmo mais de cem anos até serem abatidas. Nestes casos, os bosques costumam ser estatais e as fábricas, ou os madeireiros, recebem concessões, comprometendo-se a replantar na mesma medida que colhem. Mas é comum também proprietários de terra e mesmo camponêses, plantarem para seus netos e bisnetos, um tipo de responsabilidade social praticamente inexistente entre nós.

Uma vez, era na década de cinqüenta, me encontrava trabalhando num bosque alemão, no Palatinado, cuidando de plantios jovens de pinheiros. Do meu lado um estagiário egípcio: - mas vocês alemães são engraçados, estão aqui plantando o que só os tataranetos vão colher! Retruquei: - mas olha lá, o que estamos derrubando foram nossos tataravós que plantaram para nós...!

Sem esta preocupação pelos descendentes, a exploração de madeira tropical na Amazônia, nos cerradões e no que sobra nos tristes restos de Mata Atlântica é totalmente predatória. Os pequenos exemplos de plantios sustentáveis são tão insignificantes que não merecem menção. Em todas as florestas tropicais do Planeta, tanto de clima úmido como seco, na Indochina, Malásia, Filipinas, Indonésia, Nova Guiné e na África, o triste espetáculo é o mesmo. Começa agora a rapina acelerada na grande Taiga da Sibéria. Na América do Norte, na região da Costa do Pacífico, nos estados Oregon, Washington, Alaska e na Columbia Britânica, a obliteração total dos bosques temperados úmidos, com suas árvores que vão até alturas de l50m e idade até 2.500 anos, aproxima-se a passos largos. O apagamento do ecossistema é total, o reflorestamento é feito com espécies exóticas de crescimento rápido em monoculturas.

Não há, portanto, necessidade de apelarmos para a problemática do efeito estufa para sublinhar a necessidade de recuperar florestas e reflorestar maciçamente. Mas como conseguir que sejam plantadas, e em grande escala, árvores que não estão prontas em menos de uma dúzia de anos? Árvores que precisam de 30 a 50 anos, pelo menos.

Lugar não falta. Só na Amazônia temos hoje um total de aproximadamente 400.000 quilômetros quadrados de terras já deflorestadas, uma área do tamanho da Espanha. Grande parte desta área está abandonada. Ainda bem, alí se recupera floresta nativa, desde que não haja logo novas derrubadas e queimadas. No resto, vivem pequenos agricultores e estão as grandes fazendas de gado. Os pequenos agricultores, na situação que hoje predomina, só conseguem sobreviver com os métodos primitivos da coivara, isto é, todos os anos se vêem obrigados a derrubar mais um pedaço de floresta. Os solos são tremendamente pobres. Depois da queimada, as enchurradas carregam até as cinzas. Após um ou dois anos nada mais conseguem colher, fazem nova coivara no que sobra de bosque. Está desencadeado um processo irreversível de destruição que, se não for freado agora, levará, em algumas décadas, à destruição total da floresta, ainda mais que perdura no Brasil a marginalização de milhões de pessoas no campo pelo latifúndio e pelo modelo econômico concentrador, pessoas estas que, quando não terminam nas favelas, se aprofundam nas últimas selvas.

Nas fazendas, a situação é parecida. Os pastos degradam rapidamente e os fazendeiros, para continuar criando gado, derrubam sempre mais mata virgem. Tanto para os pequenos agricultores, em geral migrantes, quanto para os fazendeiros a produtividade é ridiculamente baixa. Nas pequenas lavouras dos colonos, sempre entulhadas de troncos carbonizados, sem possibilidade de usar sequer instrumentos simples como cultivadores e outros, nem mesmo de tração animal, a produção é insignificante, mal serve para o autosustento.Quando há alguns excedentes, a falta de estradas ou o mau estado das existentes impede, muitas vezes, a comercialização. Os colonos empobrecem sempre mais. Por isso, a maioria é migrante, sucessivamente abandonam suas terras e se adentram sempre mais na selva remanescente.

Os "pecuaristas" só lucram pelo tamanho das fazendas que vão até dezenas de milhares de hectares e mais, a produtividade por área de pasto é absurdamente baixa. A floresta intacta produzia muito mais alimento e podia abrigar mais gente que os tristes e insustentáveis "pastos". No início, a produção mal chega aos cinqüenta quilos de carne por hectare e ano e decai logo com a sucessiva degradação do solo. O pasto, que tende a transformar-se em matagal arbustivo, com plantas que o gado não aceita, é mantido a fogo ou com herbicidas, tais como o malfadado 2,4,5-T, que pode trazer como impureza a terrível dioxina ou pode produzí- la quando a vegetação morta é queimada. Uma situação totalmente antiecológica e também anti-social. Estas grandes fazendas mal propiciam emprego, em geral, um vaqueiro atende a vários milhares de rezes, ou seja, outro tanto em número de hectares. Depois da derrubada para fazer pasto costuma haver menos gente na área que antes. Era contra isso que lutava Chico Mendes. Compare-se esta tristeza com a produtividade de um camponês orgânico do norte da Europa que, apesar de um inverno inclemente de até quatro meses, chega a 400 e mesmo 600 quilos de carne por hectare e ano e sempre produz na mesma terra mais uns 3.000 ou 4.000 litros de leite. Refiro-me aos agricultores orgânicos que alimentam seus animais só de seu próprio solo, sem compra de forragem ou alimento concentrado importado. Por isso, até os propugnadores de uma exploração desenfreada da Amazônia reconhecem, hoje, que não tem sentido derrubar floresta tropical úmida para criar boi.

Certamente, um florestamento bem pensado, honestamente administrado e financiado, poderia alterar profundamente esta situação em termos sociais, econômicos e ecológicos. Mas devemos aprender com a experiência passada para evitar seus erros que foram muito graves. Em muitos aspectos aquela experiência foi desastrosa, tanto em termos ecológicos como sociais, e foi de pouca utilidade econômica, além do que, propiciou gigantesca corrupção.

O incentivo fiscal para "reflorestamento", como praticado no Brasil até recentemente, beneficiou quase que exclusivamente gente e empresas grandes que não necessitavam de nenhuma ajuda estatal, promoveu apenas o plantio de essências florestais de crescimento rápido como eucalipto, acácia, pinus e alguns outros, e contribuiu a muito graves estragos ecológicos.

Beneficiaram-se grandes empresas, como algumas fábricas de celulose, de tanino, siderurgias e outras, que poderiam também ter plantado sem subsídio, e grandes consórcios de gente que queria economizar imposto. Empreendimentos pequenos, em pequenas propriedades foram deliberadamente excluídos. O IBDF limitava em mais de mil hectares as áreas de florestamento com direito a incentivo. Após muita luta por parte dos ambientalistas, no Rio Grande do Sul, o limite foi reduzido para duzentos hectares. Mas qual o colono que podia plantar duzentos hectares quando as propriedades mal passam de vinte? Entretanto, dezenas de milhares de colonos e pequenos proprietários plantaram talhões de poucos hectares ou frações de hectares, sem subsídio. Como dizíamos no início deste trabalho, é bom negócio plantar eucalipto, acácia, pinus, etc.

O colono não somente plantava e continua plantando porque é bom negócio, é como dinheiro no banco, com correção automática, ele escolhe também suas piores terras para isto. Planta na lavoura esgotada, na vossoroca, na encosta muito íngreme. Assim, o trabalho do pequeno resultava ecológica e socialmente valioso, acrescentava diversidade à paisagem, pois eram milhares de talhões não contíguos, e recuperava solos, nada pedia ao governo!

Os grandes e principalmente os muito grandes chegavam a causar enormes estragos. Para fazer plantios contíguos de milhares e mesmo dezenas e, em alguns casos, centenas de milhares de hectares, iam às últimas selvas, derrubavam floresta, cerrado, drenavam banhados, destruiam paisagens de dunas, etc. Uma gigantesca simplificação da paisagem com violentos estragos biológicos. Florestas antes não ameaçadas, especialmente na Mata Atlântica, foram devastadas e substituídas por plantios homogêneos.

Hoje, algumas das grandes fábricas de celulose, como RIOCELL, KLABIN, ARACRUZ, talvez algumas outras cujos plantios ainda não conheço, têm esquemas florestais ecologicamente excelentes e que poderiam servir de modelo para outros tipos de florestamento, no Brasil e no Mundo, como os que queremos propor para a Amazônia e outros ecossistemas já devastados. Os grandes plantios estão entremeados de floresta ou outros ecossistemas naturais intactos ou em recuperação, com até trinta por cento da área total. Em geral, trata-se das bacias dos rios e córregos ou banhados, ecossistemas de afloramento rochoso, etc. Fica assim protegido o regime hídrico e está preservada a diversidade biológica.

Fora destas grandes empresas, que realmente plantavam e evoluiram para esquemas florestais de alta produtividade ao mesmo tempo que ecologicamente sustentáveis, houve gigantesca corrupção. Muitos dos que se beneficiaram do incentivo fiscal plantavam com custo muito inferior ao concedido para desconto no imposto e depois se desinteressavam pelos plantios. Isto foi muito comum no sul do país. Coisas piores aconteceram no centro e nordeste. Muitos só fingiram plantar. Não conheço até agora punição nestes casos. Como Secretário de Meio-Ambiente, em Brasília, tentei movimentar o IBAMA para levantar esta questão e punir, em vão.

Mas o Brasil poderia transformar-se no maior produtor de madeira tropical, poderia fazê-lo de maneira sustentável e socialmente desejável, sem corrupção,e, com isso, dar ao Planeta uma contribuição de inestimável valor ecológico:

Pude observar pessoalmente que, onde os solos são férteis, como nas várzeas do Solimões e do Amazonas, onde a inundação anual traz minerais dos Andes, um tronco de um a dois metros de diâmetro pode estar pronto em apenas 30 a 50 anos. Conheci pequenos madeireiros que estavam cortando pela segunda vez onde começaram em sua juventude. Nas terras altas da Amazônia e nos cerradões, a menos que os solos estejam totalmente degradados, um pouco de ajuda com adubos minerais insolúveis e baratos poderia dar o mesmo efeito. Basta repensar alguns dogmas da agronomia moderna.

É claro que, mesmo uma pessoa jovem, de 20 anos, a não ser que seja muito idealista - e esta, infelizmente, é a grande exceção - não plantará um mogno, ou fará plantação de mognos, cerejeiras, cedros, etc., etc., para colher e vender aos 70 anos de idade, e muito menos se pode esperar de pessoas mais velhas que o façam. As empresas não costumam ter horizontes muito além de dez anos, os políticos nem pensar. Entretanto, é possível conceber esquemas de financiamento que tornem isso viável.

Vejamos: Um mogno, hoje a madeira mais desejada e que mais rapidamente se aproxima de sua extinção na Amazônia, se não encontrarmos meios de frear o "free for all" de sua exploração, vale, de pé, na floresta, entre quinhentos e mil dólares. Por isso os madeireiros fazem aquelas picadas horríveis, com máquinas pesadíssimas, para chegar a mognos que estão centenas de metros ou mesmo milhares de metros distantes uns dos outros, rasgando, com isso, a floresta, abrindo-a para toda sorte de novas invasões e devastações. Para efeito de simplicidade de cálculo, digamos que vale mil dólares e que leva cinqüenta anos para chegar ao calibre desejado. Na realidade pode valer mais e estar pronto em apenas trinta anos.

Digamos agora que, com meus 66 anos, eu plantasse um lote de cem mognos. O plantio seria feito dentro de um esquema fiscalizado por entidade séria, como por exemplo, a FAO ou outras. As árvores poderiam estar em pequenas ou médias monoculturas, ou cultivos consorciados, entremeadas com bosques secundários ou primários, lavouras, pasto, pomares, outros plantios arbóreos ou, melhor, as árvores seriam plantadas dentro da mata secundária em recuperação natural.

Quando as árvores tiverem cinco anos e eu 71, seu valor teórico seria cem dólares cada uma. Se não houver perda, o lote valeria, teoricamente, dez mil dólares. Se, então, uma instituição financeira, pequena ou grande, nacional ou multilateral, me avançasse os dez mil dólares, ela ficaria com dez por cento da propriedade da plantação e eu com noventa. Se eu viver até os 76, seriam 20% e 80%. Caso eu vier a morrer, digamos, aos 81, poderiam meus filhos herdar ainda 70%, o banco já seria dono de 30%. Claro que haveria seguro contra tempestades e outros imprevistos, os cálculos incluiriam, entre outros fatores, os custos administrativos. Os pagamentos também poderiam ser anuais ou bianuais, etc. Um grande campo para financistas elaborarem esquemas e abrirem todo um novo mercado para investimentos.

Num esquema assim, tanto jovens como velhos teriam interesse econômico em plantar árvores de ciclo longo. As instituições financeiras estariam garantidas, como estão com hipotecas sobre imóveis. Detalhe interessante, para a instituição financeira, o dinheiro não precisa estar imobilizado por muito tempo. Em primeiro lugar os desembolsos são pequenos e parciais. Enquanto cresce o capital, ele sempre tem contrapartida concreta, porque as árvores crescem juntas. Os títulos poderiam ser levados ao mercado a termo de mercadorias (commodities market). Seria um investimento mais tranqüilo que o de metais e outros itens que costumam ter flutuações violentas. Uma vez que as outras florestas tropicais, na África e no Extremo Oriente, se aproximam rapidamente do ponto em que não mais poderá haver exportação de madeira para o Primeiro Mundo, madeiras como o mogno e outras terão seu valor incrementado de ano para ano, tanto o especulador como o plantador participariam, em suas respectivas parcelas, do acréscimo de valor, além do crescimento vegetativo. Um produtor financeiramente forte poderia até recomprar, no mercado, o equivalente das parcelas já vendidas, para reconstituir capital. A flexibilidade dos esquemas dependeria apenas da imaginação dos financistas de mãos dadas com os engenheiros florestais.

Teríamos, assim, um mecanismo que é o contrário daquilo que se faz com a amortização de equipamentos perecíveis. Em vez de retenção para futura reposição do que se gastou, haveria usufruto do que já cresceu, com reinvestimento automático, caso não fosse usado. Para um pequeno proprietário agrícola no sul e centro do País, por exemplo, seria tão interessante plantar árvores de ciclo longo como plantar eucalipto, pinus ou acácia. O pequeno agricultor na Amazônia, que hoje nem pensa em plantar sequer eucalipto, teria motivo para deixar de ser migrante. Estariam todos, grandes e pequenos, construindo capital que rende altos juros e que tem correção automática acima de qualquer taxa de inflação. Além de construir capital para si, estariam construindo capital ecológico para o Planeta.

Bancos, grandes ou pequenos, locais, regionais ou multilaterais, poderiam participar. Se chegarem a realizar-se as ajudas financeiras de países do "Primeiro Mundo" ao "Terceiro", teríamos uma excelente oportunidade de ajuda e cooperação mútua, sem os estragos sociais que seriam de temer sempre que se movimenta dinheiro muito grande. Poderiam ser reconstituídas as florestas dos Chipko na Índia, dos Penang em Saravak, dos Caiapós e outros na América do Sul, e que fantástica ajuda poderia ter Wangara Maathai no Kenya, com extensão à toda a África. Os bancos locais teriam condições de atender os pequenos. O Banco do Brasil, por exemplo, tem condições de atender créditos de até quinhentos dólares apenas, repassando, talvez, dinheiro do Banco Mundial e outros.

Portanto, desta vez, reflorestamento não estaria limitado somente aos grandes, o grande erro que se cometeu no reflorestamento no passado recente no Brasil.

Aspecto de extrema importância neste tipo de esquema é que poderia e deveria ser completamente excluída a participação de governos, a não ser na necessária regulamentação legal. Seria um negócio sério, sem subsídios, incentivos, etc., sem a costumeira politicagem e corrupção.

A Moderna Sociedade Industrial se encontra hoje num novo limiar. A insistência na megatecnologia concentradora, como no caso das grandes barragens, não mais faz sentido, temos que partir para esquemas ecológicos e sociais, com ênfase em projetos, de preferência pequenos ou médios, sempre com participação das populações locais e sem destruição das culturas locais e com respeito aos ecossistemas locais.

Os gigantescos capitais que estão constantemente a procura de investimento - fantásticas somas flutuantes, grande parte das quais já não têm mais ligação com fatores concretos, saltam de bolsa em bolsa, de especulação em especulação - bem que poderiam fixar-se de maneira realmente produtiva e segura, disseminando- se, pelo menos em parte, em trabalho de reconstrução natural e social. Estaria bastante diminuído o eventual perigo de colapso financeiro que hoje se apresenta como séria ameaça no horizonte. Em seu lugar estaria crescendo gigantesco fator de estabilidade global. Estaria desencadeado um dos processos mais importantes para a reviravolta que nossa atual civilização industrial necessita para tornar-se realmente sustentável, sem o qual não sobreviverá.

 

Voltar ao índice